Sucuri – Ataque, Tipos e Fotos da Cobra Sucuri Gigante

A cobra sucuri é conhecida também por anaconda e vive na América do Sul. Existem relatos de que uma sucuri gigante já devorou uma pessoa, mas não existem comprovações. O que se sabe é que ataques de sucuri são muito comuns na Amazônia.

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Cobra sucuri

Cobra Sucuri Gigante

A sucuri pertence à família Boidae e ao gênero Eunectes, pode ser encontrada em diversos tamanhos e a fêmea geralmente é maior do que o macho. Trata-se de uma serpente constritora.

Um fato interessante sobre o seu crescimento é que existe a estimativa de que a sucuri cresça durante toda a sua vida, ou seja, quanto maior a sucuri mais velha ela é.

No Brasil ela vive em regiões da floresta amazônica, cerrado e pantanal. Nessas regiões ela gosta de ficar dentro da água porque consegue se deslocar com mais facilidade, mas pode ser encontrada sobre o solo também.

Mas se você quer saber se a sucuri tem veneno, a resposta é não. Por mais inusitado que possa parecer a sucuri não é venenosa. Ela possui a dentição do tipo áglifa onde seus dentes são maciços e não inoculam veneno.

Ela costuma se alimentar de peixes, roedores, rãs, lagartos, jacarés e outros vertebrados e pode viver cerca de 30 anos.

Os filhotes de sucuri se desenvolvem dentro do útero da mãe, pois as sucuris são vivíparas e podem produzir cerca entre 20 a 40 crias a cada gestação, sendo que cada uma delas pode durar até seis meses. Os filhotes nascem com cerca de 60 centímetros.

Existem quatro espécies da cobra sucuri: Eunectes notaeus, Eunectes murinus, Eunectes deschauenseei e Eunectes beniensis.

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Ataques de Sucuri

Ataque de sucuri

Para atacar a sucuri usa o seu próprio corpo, já que não tem presas inoculadoras de veneno. Para poder capturar e matar a presa a sucuri enrola-se nela e o mata por asfixia ou constrição.

Existem vários relatos dizendo que sucuri engole homem e sucuri engole boi, mas, na verdade, não existem comprovações da veracidade desses comentários.

Sobretudo, é importante esclarecer que por conta da variedade, principalmente de tamanho das sucuris, existe sim a possibilidade de ela ingerir um ser humano se estiver com muita fome.

A sucuri pode engolir animais de grande porte e pode levar cerca de 15 dias para fazerem a digestão. Existem comprovações da sucuri atacando um bezerro, mas não engolindo ele inteiro, da mesma forma que não existem provas de sucuri engolindo um boi ou homem de uma só vez.

Sucuri-verde

Sucuri Verde – Eunectes murinus

O nome científico da Sucuri-verde é Eunectes murinus e ela é a maior sucuri do mundo, podendo medir mais de 6 metros de comprimento e podendo ter mais de 100 quilos. Tem uma coloração verde oliva misturado com preto e possui desenhos ao longo do seu corpo que lembram o formato da letra “o”.

Além de ser considerada a maior sucuri, ela é considerada a segunda maior serpente do mundo, ficando atrás somente da píton-reticulada que vive no Sudeste da Ásia.

A sucuri-verde é conhecida também por surucujuba, boiaçu, boiuna, sucuriju, anaconda, viborão e outros nomes. Ela vive na América do Sul e, no Brasil, é mais encontrada na floresta amazônica.

A sucuri-verde possui a mesma dentição das demais sucuris, áglifa, e por isso não é venenosa, mas pode chegar a morder uma pessoa para se defender caso se sinta ameaçada.

Sucuri-amarela

Sucuri Amarela – Eunectes notaeus

O nome científico da sucuri-amarela é Eunectes notaeus. Ela possui características muito comuns à sucuri-verde, como tipo de dentição e hábitos alimentares, porém é menor no tamanho e no peso.

A sucuri-amarela tem entre 2,4 a 4,6 m de comprimento e pesa de 30 a 40 kg. É mais encontrada na região central da América do Sul, principalmente em pantanais e brejos.

Ela tem uma cor mais amarelada do que as demais sucuris, mas também possui algumas manchas pretas ao longo do corpo.

Quando avista um ser humano, geralmente foge em direção contrária e entra dentro de um rio, lago ou brejo onde pode ficar por muito tempo submersa.

O principal predador da sucuri-amarela e das demais sucuris é o homem, que a mata por causa do medo ou para vender sua pele e desmata locais que são habitats dela.