Conhecida pela postura imponente, a cobra Naja é uma serpente venenosa, agressiva e perigosa. As najas ou cobras de capello pertencem à família Elapidae e distribuem-se entre mais de 20 espécies. Podem ser encontradas na África e na maior parte da Ásia.
Algumas espécies das cobras najas possuem grande capacidade de elevar praticamente todo o seu corpo, inflar seu pescoço ou mesmo cuspir veneno a uma distância de até dois metros.
Quando inflam o pescoço, deixam à mostra um círculo branco bastante parecido com um olho atrás de sua cabeça, o que é eficaz para afastar os agressores que confundem estes animais, achando que são maiores e também muito mais perigosos.
Características da cobra Naja
As najas possuem, geralmente, um corpo fino e são capazes de atingir, normalmente, até 1,84 metros. As maiores serpentes da espécie já chegaram até a 3,1 metros. Algumas espécies de Naja, como a Naja ashei, pode matar até 15 homens com o veneno de uma picada.
As características mais marcantes do animal ficam por conta do capuz no pescoço, formado quando ela infla as costelas da região, pela postura ereta e o som que produzem quando entram em modo de defesa.
Suas escamas são macias e suas cores variam muito de espécie para espécie, podendo ser preta, vermelha, amarela e em padrões listrados, manchados, etc. Suas pupilas são circulares e a audição não é desenvolvida.
Seu habitat são as regiões tropicais, quentes, vivendo a maior parte do tempo em árvores ou embaixo de pedras, sem oferecer qualquer perigo quando não são incomodadas.
As najas costumam caçar ao nascer e ao final do dia. Elas se alimentam de pássaros e ovos de outros animais, pequenos mamíferos, lagartos, carniça e até de outras cobras. Os mangustos são os animais considerados os inimigos número 1 das cobras najas.
Veneno da cobra naja
As najas possuem presas ocas na parte da frente da mandíbula que servem para injetar o veneno na presa. Seu veneno pode ser neurotóxico, atacando o sistema nervoso com sintomas como paralisia, ou citotóxico, afetando as células com sintomas como inchaço e necrose.
O veneno pode prejudicar, ainda, a coagulação do sangue e efeitos tóxicos ao coração.
Algumas najas cuspidoras são capazes de esguichar o seu veneno através de aberturas estriadas na parte frontal de seus dentes.
Ao entrar em contato com a pele, pode provocar fortes sensações irritantes. Nos olhos, pode causar sensação de queimação, cegueira temporária ou mesmo permanente, caso o socorro não seja feito de imediato.
Reprodução
As fêmeas da naja podem colocar de 20 a 40 ovos, que demoram de 60 a 80 dias para nascer.
Outro detalhe interessante e também raro quando pensamos nas práticas de reprodução mais comum das cobras é a criação de ninhos para que seus ovos sejam depositados.
Em geral, eles são feitos a partir de galhos, folhas e terra, dentre outros itens igualmente dispostos na natureza. Após feitos, a Naja realiza um buraco no meio do ninho, espaço reservado para a colocação dos seus ovos de forma considerada mais segura.
Esse buraco que serve de depósito para os ovos tende a ser coberta com folhagens e outro buraco é feito mais para cima, onde a própria cobra fêmea se mantém para que possa atacar possíveis ameaças aos seus ovos.
Significado de sonhar com Naja
O sentido relacionado ao sonho com cobra naja não é necessariamente positivo ou negativo, isso porque abre espaço para a forma com a qual vai lidar com as mudanças que estão chegando, simbolizadas por essa espécie.
Assim, é interessante que passe a se preparar para encarar o mundo de uma nova maneira, reconhecendo que por vezes algumas pessoas precisam sair do nosso caminho para dar lugar a outras que tendem a ser muito melhores.
Aliás, deixar que algumas pessoas saiam da sua vida é algo que vai fazer muita diferença nos próximos dias, pois é justamente sua postura diante disso que vai interferir nas marcas que podem te deixar.
Então, não deixe de tirar um tempo para si e buscar entender que a vida possui ciclos, e alguns deles precisam ser encerrados para que novos se iniciem e possam atender aos seus sonhos.
Atualizado em: 29/06/2023 na categoria: Espécies, Peçonhentas