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Axolote – O que são e Algumas de suas Espécies

O fundo do mar é repleto de mistérios, conforme podemos acompanhar em diversos filmes desde crianças. Mas é claro que muito do que é visto nessas produções possuem características fantasiosas, mas realmente há detalhes poucos conhecidos sobre espaço e inclusive sobre os seus habitantes. No post de hoje te explico sobre um deles, o axolote.

O que é axolote?

Também conhecido pelo nome de monstro aquático, o axolote vai de encontro a todas as concepções que temos sobre o fundo do mar, não sendo nem mesmo um peixe, mas sim um anfíbio assim como outros animais que são bem conhecidos como as pererecas e sapos, por exemplo. Inclusive, eles correspondem a uma derivação das salamandras que se originou no México, fazendo inclusive parte da História e mitologia dessa região.


Um detalhe interessante é que as salamandras costumam se desenvolver no meio aquático e apenas depois disso irem para a terra, mas no caso dos axolotes não é comum essa mudança para o meio terrestre, seguindo ao longo de toda a sua evolução com características da sua fase de larva, como a presença de barbatana caudal e brânquias externas. Além disso, esses animais possuem ainda uma capacidade incrível de regenerarem em caso de lesões. Curioso, né?

A seguir, ainda te conto melhor sobre algumas das diversões espécies de axolotes existentes, olha só;

Axolote Ambystoma altamirani

Essa espécie corre sérios riscos de extinção, demandando uma atenção a mais por parte dos biólogos. Eles são marcados por possuírem uma considerável capacidade de adaptação, podendo vier tanto no meio terrestre quanto aquático e ainda poderem estar presentes em águas de rio até as de pastos.


É possível identificá-lo por algumas características únicas a ele, como a coloração mais escura que varia entre o preto e o roxo, além da presença de manchas claras que constituem todo o seu corpo. Além disso é um animal pequeno que costuma ter, no máximo, cerca de 12 centímetros de altura.

Axolote Ambystoma mexicanum

Quando se ouve falar sobre axolotes, geralmente é a essa espécie a qual estão se referindo, tendo em vista que ela é a mais comuns dentre esse grupo de animais e, assim o anterior, também enfrenta atualmente um eminente risco de extinção, o que em muito se deve a falta de cuidados humanos com a água do mar, a poluindo e fazendo muito mal a diversos seres aquáticos, assim como esse. Além disso, esse tipo em especifico passou a ser buscada para comercialização nos últimos anos, não sendo tão raro o vendo presente como um bichinho de estimação.

Eles são comuns do México e costumam ser encontrados com até 15 centímetros de altura. Sua forma corporal é bem curiosa, se assemelhando a de um girino mas com um comprimento muito maior. Ainda são marcados por possuírem uma tonalidade bem clara que nos permite identificar a espécie de forma mais simples.


Axolote Ambystoma dumerilii

Esse tipo de axolote é realmente muito diferente dos demais e é encontramos somente em uma região bem especifica do México, no lago Pátzcuaro. Esse grupo compõe uma derivação desse animal que se apresenta de forma mais grandiosa, sendo possível encontrar os mesmos com cerca de 28 centímetros de altura, além de também possuírem um comprimento consideravelmente mais avantajado que aqueles dos quais falamos anteriormente.

Sua coloração não costuma apresentar variações de acordo com a área do corpo na qual está contida, possuindo um tom de marrom que pode sofrer variações de tonalidade, mas que ainda assim não deixa de ser marrom. É normal, por exemplo, que a parte inferir do animal seja mais clara que o restante da sua forma.


Axolote Ambystoma taylori

Assim como as já mencionadas, essa é uma espécie que está em estado de alarme quanto a sua possibilidade de extinção, chamando a atenção por esse fator, já que é um tipo de axolote bem conhecido. Para identificar um deles, é bem simples! Você só precisa ter em mente que é um animal composto inteiramente por tons vibrantes, principalmente o amarelo, tendo ainda pequenas manchas de tonalidade variada presentes ao longo de si.

Eles também são muito característicos da região mexicana, fazendo parte de diversas lagoas na localidade. Não é comum que sejam avistados durante o dia, visto que preferem ficar bem no fundo do mar nesse período. Mas a noite costumam frequentar a beira mar, é nesse período em que são comumente observados.

Atualizado em: 29/06/2023 na categoria: Diversos